sexta-feira, 3 de outubro de 2008

de Heroís sem poderes e Coragem para salvar-se

esta história aconteceu na última casa da rua Eureca Boulevard.

Lipe acordou com sede, estava des-hidratado devido aos execessos da noite. Estava quente mais do que o custumeiro para uma cidade a baixo da linha do Equador, ele não enchergava nada, estava sem os óculos. Apalpou as camas, ao que parece Janjão e Rafa dormiam tranquilamente ébrios. Lipe detestetava ser asmático, uma falta de ar o deixou parado na porta da geladeira... Devia está amanhecendo ou ele deveria está muito lisergiado, estava vendo luzes trepidantes lá fora. Achou o óculos dentro da geladeira. Então as escamas cairam-lhe dos olhos. Uma névoa descia do segundo andar da casa e se alastrava por toda a propriedade, respirar se tornou uma tarefa árdua. Chamas cantavam na rua, e ja haviam penetrado a casa de Lipe. É hora de manter a calma. As lentes embaçadas pelo calor, cabeça tonta pelo álcool, a visão turva e colorida pelo l.s.d, não atrapalharam o firme proposito do rapaz: era preciso tirar Janjão e Rafa da casa. Correu até o quarto. As chamas berravam violentamente. Ao chegar no quarto abriu a janela, o fogo já consumia parte da casa, Eureca Boulevard era uma grande fogueira. Lipe gritou por ajuda com toda a força que tinha seus pulmões, mas os populares apenas olhavam de longe. Após um esforço vão de acorda os amigos e de já ter inalado muita fumaça era hora de decidir qual dos dois levar primeiro; a indecisão custaria a vida dos três. Olhou aflito, possivelmente não conseguiria escolher. Lipe nunca fora uma pessoa de constituição forte, era normal, conseguia ergue alguem sem problemas. Talvez fosse a adrenalina o Lysergsäurediethylamid ou a cana, não importava ele estava carregando os dois. Estava no limite quando chegou na escada. Alguma coisa atrapalhava o andamento, então o rapaz empurrou queimando-se. Caminho livre, cansaço, e as chamas. Olhou, Escolheu Rafa que era mais pesado e o carregou até la fora, um pedaço de entulho cortou o braço esquerdo de Lipe, mas ele era felicidade quando o bombeiro entrou e pegou das suas mãos o amigo. Na confusão o bombeiro não entendeu que tinha mais uma pessoa na casa precisando de ajuda, a parede da sala desmoronou. Presos em cirlulos flamenjantes os rapazes estavam. Da mesma forma que fez com o outro, Lipe pois seu amigo nos ombros e carregou até a cozinha. O memso bombeiro de antes entrou na cozinha, perguntou se Lipe estava bem, este respondeu sim. Apontou para o amigo caido no chao da cozinha... tudo escureceu... Lipe não sabe quanto tempo ficou desacordado o que sabe era que ainda estava dentro de casa, sentado em uma cadeira em um único ponto onde as chamas não o tocam, o único lugar limpo. Uma lágrima caiu quando ele olhou para a porta da cozinha, que havia desabado.
- É Lipe hoje parece não ser o teu dia mesmo. Não pode voltar e não pode avançar. Bem, se tu acreditasse em D'us ao menos... mas tu não acreditas. Olha, tu salvastes o teus amigo. Tu não era de todo ruim. - Acariciando o braço onde esta ferido e ainda sangrava um pouco, ele suspirou longamente. Mas levantou-se abruptamente da cadeira, tudo nele vacilava, menos a vontade:
- Ora Lipe, tu vais ficar ai chorando, tu vais abondonar a pessoa mais importante da tua vida. Tu vais me abanonar Lipe, tu vais provar que és um fraco, que és patétito?- Lipe tentou discutir consigo, mas ele tinha razão , não era hora de seistir. As coxas estvam com cãimbras, o tornozelo torcido, nem respirava mais. Havia atras da casa de Lipe uma mata com a entrada para o cachorro, mas ninguem usava aquele porta velha que era estreita para um homem grande. Ao chegar no porta do cachorro ele podia ouvir o latido de Prócopio. Tudo escurecia mais uma vez, quando o sao bernardo invadiu a casa e o carregou para fora.