quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pluviana

ela sente isto. O aroma dela percorre todos os caminhos, mesmo aqueles mais soturnos e distantes. Segurando forte o desejo ao meu peito, para que ele não corra por ai a me denunciar, vou eu como um caprino para o Gólgota. Ela sente isto. A fragrância dela tem o hálito das manhãs sonhadas dos amores inconclusos. Dedos éter-os e sorriso sísmico, como não posso eu ficar abalado eou perder as estruturas? Eu sinto isto. Seu aroma de chuva refrescante e a derme à quarenta graus, ela é feita exclusivamente para queimar e cogelar. Ela é como uma leve brisa no deserto ou um sopro quente no Alaska. Ela é a própria Chuva ou não passsa de uma Amazona a cavalgar os ventos do Sul? Nada posso afirmar convicto. Sei apenas que por onde passa, Pluviana, deixa uma pilha de corpos a chorar por si. Ela é uma força da natureza sob seu próprio controle, mesmo sem saber deste facto.

D.J. Dicks

continua....


para Dani.... que é a Pluviana